Algumas análises durante o intervalo, acrescidas de boas conversas entre os jogadores galáticos, faziam a torcida crer na vitória certa sobre os juvenis. Os campeões discentes, por sua vez, saíram do campo assustados com tamanha qualidade do time adversário, o que já era de se esperar. Começado o segundo tempo, começou-se o sistema de rotação dos principais jogadores nos dois times. No caso do mega ultra time docente, preservar as peças da equipe para os próximos jogos é de suma importância - temos já ciência de jogos marcados para agosto de 2011 e janeiro de 2012. A atuação até então impecável da defesa, infelizmente, não se repetiu, e os rápidos azuis conseguiram emplacar tabelas chegando ao gol do impávido goleiro palmeirense. Num golpe de sorte, adentraram a área e empataram o jogo, reacendendo a disputa que até então era administrada pelo Real Madrid... ops, pelo AGP.
Blog de divulgação de trabalhos e idéias de estudantes e professores de Filosofia da Escola Municipal Dolores Alcaraz Caldas (Porto Alegre/RS).
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terça-feira, 14 de dezembro de 2010
Clássico na Restinga
Algumas análises durante o intervalo, acrescidas de boas conversas entre os jogadores galáticos, faziam a torcida crer na vitória certa sobre os juvenis. Os campeões discentes, por sua vez, saíram do campo assustados com tamanha qualidade do time adversário, o que já era de se esperar. Começado o segundo tempo, começou-se o sistema de rotação dos principais jogadores nos dois times. No caso do mega ultra time docente, preservar as peças da equipe para os próximos jogos é de suma importância - temos já ciência de jogos marcados para agosto de 2011 e janeiro de 2012. A atuação até então impecável da defesa, infelizmente, não se repetiu, e os rápidos azuis conseguiram emplacar tabelas chegando ao gol do impávido goleiro palmeirense. Num golpe de sorte, adentraram a área e empataram o jogo, reacendendo a disputa que até então era administrada pelo Real Madrid... ops, pelo AGP.
domingo, 12 de dezembro de 2010
Ateus
Ateus
Por José SaramagoEnfrentemos os factos. Há anos (muitos já), o famoso teólogo suíço Hans Küng escreveu esta verdade: “As religiões nunca serviram para aproximar os seres humanos uns dos outros”. Jamais se disse nada tão verdadeiro. Aqui não se nega (seria absurdo pensá-lo) o direito a adoptar cada um a religião que mais lhe apeteça, desde as mais conhecidas às menos frequentadas, a seguir os seus preceitos ou dogmas (quando os haja), nem sequer se questiona o recurso à fé enquanto justificação suprema e, por definição (como por demais sabemos), cerrada ao raciocínio mais elementar. É mesmo possível que a fé remova montanhas, não há informação de que tal tenha acontecido alguma vez, mas isso nada prova, dado que Deus nunca se dispôs a experimentar os seus poderes nesse tipo de operação geológica. O que, sim, sabemos é que as religiões, não só não aproximam os seres humanos, como vivem, elas, em estado de permanente inimizade mútua, apesar de todas as arengas pseudo-ecuménicas que as conveniências de uns e outros considerem proveitosas por ocasionais e passageiras razões de ordem táctica. As coisas são assim desde que o mundo é mundo e não se vê nenhum caminho por onde possam vir a mudar. Salvo a óbvia ideia de que o planeta seria muito mais pacífico se todos fôssemos ateus. Claro que, sendo a natureza humana isto que é, não nos faltariam outros motivos para todos os desacordos possíveis e imagináveis, mas ficaríamos livres dessa ideia infantil e ridícula de crer que o nosso deus é o melhor de quantos deuses andam por aí e de que o paraíso que nos espera é um hotel de cinco estrelas. E mais, creio que reinventaríamos a filosofia.
Publicado no blog "O caderno de Saramago", em fevereiro de 2009.
sábado, 11 de dezembro de 2010
Torneio do Dolores - As fotos
http://www.flickr.com/photos/escoladolores-campeonato/