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terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Clássico na Restinga

E o clássico entre o campeão discente do ano contra o AGP acabou com a vitória dos alunos, por placar justo, de 2x1. O AGP (Associação Galática dos Professores do Dolores Caldas) entrou em campo motivado e se sobrepôs no início da partida, com uma marcação agressiva no meio campo. A marcação pressão logo levou ao gol dos magistrais professores, para delírio da torcida feminina que bravamente apoiava o time. Atuação extremamente profissional da defesa e na frente rompantes de brilhantismo - a crítica especializada concordou que com mais alguns jogos haveria um entrosamento difícil de ser parado. E, sob forte Sol na Nova Restinga, o juiz apitou o fim do primeiro tempo no Monumental do Areião.


Algumas análises durante o intervalo, acrescidas de boas conversas entre os jogadores galáticos, faziam a torcida crer na vitória certa sobre os juvenis. Os campeões discentes, por sua vez, saíram do campo assustados com tamanha qualidade do time adversário, o que já era de se esperar. Começado o segundo tempo, começou-se o sistema de rotação dos principais jogadores nos dois times. No caso do mega ultra time docente, preservar as peças da equipe para os próximos jogos é de suma importância - temos já ciência de jogos marcados para agosto de 2011 e janeiro de 2012. A atuação até então impecável da defesa, infelizmente, não se repetiu, e os rápidos azuis conseguiram emplacar tabelas chegando ao gol do impávido goleiro palmeirense. Num golpe de sorte, adentraram a área e empataram o jogo, reacendendo a disputa que até então era administrada pelo Real Madrid... ops, pelo AGP. 

E aí meus caros, aconteceu o inexplicável pelas leis da física, aquilo que nem a filosofia em seus tantos mil anos de vida pode sujeitar ao domínio da razão. E, pela vontade dos deuses ou de alguma força maior, a bola sobrou na entrada da área para os azuis, e o sagaz atacante colocou forte e rasteiro no canto do gol. Dois a um para os campeões discentes. O estádio em penumbra, o Sol que se apagou por alguns instantes em sinal de protesto. Mas assim é o futebol: desde os tempos de Adão, cujo uniforme não passava de uma folha de parreira, há uma única lei: quem não faz toma. Lições a serem consideradas pelos galáticos professores já arquitetando os próximos confrontos. E os parabéns à turma C34, que coroou brilhantemente seu título e sua despedida do grupo escolar para jogar em outros campeonatos.

3 comentários:

vinicus muller disse...
Este comentário foi removido pelo autor.
vinicus muller disse...

jurá que nos assustou kkk

Elenilton Neukamp disse...

Mas há controvérsias.
Segundo o jornal Hora Zero, houve denúncias de dopping no time que jogou contra a seleção dos professores.
Testemunhas que não quiseram se identificar com medo de represálias, afirmam ter visto jogadores do time discente consumindo grandes quantidades de bolachinhas recheadas (sobretudo uma identificada como "Trakinas"), Coca Cola e outras porcarias.
Com um nível assim elevado de glicose e gordura no sangue, podemos suspeitar que estavam alterados na hora do jogo.