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segunda-feira, 17 de novembro de 2014

Gabarito comentado, revisão para a avaliação sobre mitos - c10 Dolores e Pasqualini



01 – Dicionário.

02 – Dicionário – pessoal.

03 – Pessoal. 

04 – Dicionário. 

05 -  A definição de mito que mais se aproxima do texto dos orixás trabalhado em aula é: “narrativa de significação simbólica, geralmente ligada à cosmogonia, e referentes a deuses encarnadores das forças da natureza e/ou de aspectos da condição humana”. Lembram sobre o que falava o texto dos orixás? Sobre a criação do mundo (cosmogonia) por deuses (orixás) que se relacionam com a Natureza.

06 – É uma falsa ideia porque, mesmo que muitos mitos não passem de lendas hoje em dia, eles foram a primeira “maneira que o ser humano encontrou para organizar um conhecimento sobre a realidade”. Ou seja, num tempo sem os conhecimentos científicos que temos hoje, garantiu ao ser humano respostas às suas dúvidas sobre o mundo que o circundava e sobre si mesmo.

07 – Os mitos são fabricados, segundo o texto, para que o ser humano explique aquilo que vê e não consegue compreender. Este ser humano citado deve ser contextualizado: um ser humano nos tempos antigos, sem o aparato científico que temos hoje para explicar os fenômenos da Natureza. Foram estes fenômenos uma das primeiras coisas que atiçaram a curiosidade humana e a levou a buscar respostas.


 

08 – Os seres humanos ficaram perplexos e admirados com os elementos da natureza, como: dia, noite, frio, calor, sol chuva, relâmpagos, trovões, terra fértil ou árida, a origem da vida e a morte. Dessa admiração é que surge a necessidade de respostas, que faz com que eles produzam histórias fantásticas demonstrando explicações, ao que chamamos de mitos.
09 – Não convencem a razão humana. Isto porque o mito se encontra muito mais ligado à realidade vivida das emoções e afetividade. Eu ACREDITO na história contada, não SEI se é verdade, pois geralmente não são apresentadas provas para elas.

10 – Pessoal.

11 – O caráter distintivo dos mitos é seu fundamento emotivo, como foi apontado na questão 09. Ou seja, o mito se diferencia da Filosofia, por exemplo, pois suas explicações são mais baseadas na necessidade de ACREDITAR em algo do que realmente explicar racionalmente, buscando evidências e apontando as possíveis causas daquilo que se deseja explicar. Posso ACREDITAR que os raios são obra de um Deus chamado Zeus, mas seria muito difícil provar que este Deus realmente existe e que os raios são obra de sua vontade.  Esse caráter distintivo, no entanto, NÃO EXCLUI TOTALMENTE a razão, porque os mitos se constituem, se desenvolvem e se transformam segundo regras operacionais expressas logicamente.

12 – O autor aponta os ritos de iniciação e passagem como marca desta mente primitiva. Alguns exemplos: casamentos, aniversários, baile de debutante (marca a passagem da menina para a vida adulta).

13 – As funções dos mitos em cada parágrafo citado são:
3º: exprimir pelas palavras a existência humana no mundo, tornando-a concreta.
6º: utilizados para explicar o início da história de uma comunidade ou fundamento da origem do mundo e da espécie humana.
7º: organizar um conhecimento sobre a realidade.
8º: explicar o que se vê e não se consegue compreender.
9º: capacidade inicial do homem de compreender o mundo.
9º: são modelos explicativos para satisfazer a curiosidade da mente primitiva.
9º: é uma forma do homem se situar no mundo.
10º: reforçar a coesão social, ou seja, o sentimento de grupo.
13º: explicar a realidade concreta, conferindo significado e ordem a um mundo aparentemente caótico e desorganizado.
14º: reforçar a tradição, atribuindo-lhe maior valor e prestígio ou propiciar a formação rápida de uma tradição capaz de controlar a conduta dos homens.
18º: ser o ponto de partida para compreensão e inteligibilidade do homem, do mundo e tudo que nele habita e vive.

14 – A outra forma de explicação encontrada pelos povos primitivos foi a RELIGIÃO. Ela consiste numa crença em entidades divinas ou em um deus pessoal, inteligente e criador capaz de impor ordem e governabilidade ao universo ainda confuso e incompreensível.

15 – O texto afirma que o homem criou a figura de deus ou deuses para “ampliar sua capacidade de explicação e de compreensão da realidade natural e do homem”. Em outras palavras, o homem cria deus para poder explicar a NATUREZA e sua própria EXISTÊNCIA, dois problemas que atormentam a humanidade há muito tempo.

16 – Mito e religião são consideradas pré-filosóficas porque são ANTERIORES à Filosofia como forma de explicação para as dúvidas que temos. Elas explicam, mas não o fazem, segundo o texto, de forma racional. Quando as explicações adquirem um maior nível de racionalidade, se tornam FILOSÓFICAS.

17 – Essa afirmação mostra o caráter ABSOLUTO das respostas religiosas. Ou seja, são respostas as quais não se contesta, não se pergunta o PORQUÊ, simplesmente se aceita. A verdade religiosa é uma verdade que se baseia num Deus como fundamento último, no que SE ACREDITA OU NÃO. Em outras palavras: tenho dúvidas porque sou humano; busco respostas; acho respostas nos mitos, na religião, na filosofia e na ciência; essas respostas são DIFERENTES, ainda que a pergunta seja a mesma; a característica que a resposta religiosa tem é ser fechada, ser inquestionável pelo intelecto, devendo ser aceita sem muitos porquês.

18 – A Filosofia é uma posição espiritual diferente porque nela o ser humano abandona a crença cega (eu acredito em TUDO sem perguntar PORQUE) do mito e da religião e começa a buscar por si mesmo as respostas que necessita, sempre fazendo uso da RAZÃO. A verdade deixa de ser REVELADA por outras pessoas (pais, sacerdotes, amigos) e passa a ser CONSTRUÍDA por mim, ainda que seja muito mais difícil. A partir daí, Deus é uma resposta possível, mas não mais a única.

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