Blog de divulgação de trabalhos e idéias de estudantes e professores de Filosofia da Escola Municipal Dolores Alcaraz Caldas (Porto Alegre/RS).
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quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
segunda-feira, 28 de novembro de 2011
Consciência Negra - fotos do evento
http://www.flickr.com/photos/escoladolores
As fotos são da professora Priscila (prof. de Português da C30 e C16)
sábado, 19 de novembro de 2011
Entrevista com o filósofo Alain de Botton
Débora Rubin
Alain de Botton, 41 anos, suíço que vive na Inglaterra desde os 12 anos, é o filósofo mais pop da atualidade. Versátil, bem articulado e com um requintado senso de humor, ele já escreveu uma dezena de livros sobre os mais variados temas, do amor à arquitetura, incluindo até um sobre aeroportos, encomendado pelo Aeroporto de Heathrow, da Inglaterra. Ele também produz vídeos sobre suas teorias em parceria com redes de TV britânicas. Formado em história e filosofia por Cambridge, Botton é um grande crítico do sistema educacional atual. Para ele, as áreas humanas não tratam os temas que realmente importam, como amor e trabalho. Para ensinar à sua maneira, montou, em Londres, a The School of Life, em 2009.
Botton, que lançou sua nova obra, “Religião para ateus” (Editora Intrínseca), em outubro, está no Brasil para duas apresentações, uma em Porto Alegre, na segunda (21), e outra em São Paulo, na terça (22) (veja programação completa no site do evento Fronteiras do Pensamento. “Era um velho sonho meu visitar o Brasil”, contou em entrevista à ISTOÉ, na qual também falou sobre as angústias da vida moderna e a busca pela felicidade, temas que estão presentes em quase todas suas obras.
Sobre o que é seu novo livro?
É um olhar simpático de um ateu convicto sobre todos os aspectos da religião: arte, comunidade, moralidade e educação.
Você costuma dizer que toda vez que algo dá errado na sua vida, você começa a escrever. O que deu errado dessa vez?
Na verdade, eu escrevi esse meu novo livro a partir de um sentimento de que a sociedade laica tem muito a aprender com a sociedade religiosa, o que não significa ter fé...
Algum dos seus best-sellers surgiu de uma grande decepção?
Meu primeiro livro, “Ensaios de Amor”, surgiu diretamente das complexidades e contradições da minha própria vida amorosa. Muitos dos meus livros, desde então, foram direcionados de acordo com minhas angústias pessoais – eu sou um escritor confessional, que enxerga a escrita como uma forma de terapia, para o leitor e para mim.
Viver em um aeroporto durante uma semana mudou sua forma de ver, e aproveitar, suas viagens?
Sempre amei aeroporto. Para mim, são os centros da vida moderna. Adoro toda a tecnologia que os compõem e todo o drama emocional envolvido.
É um lugar de grandes alegrias ou tensões?
Para mim, quase sempre de alegria. É o começo de uma aventura, de um romance ou de uma nova possibilidade.
Qual é a grande angústia dos nossos tempos?
Há muitos problemas que continuam atormentando o ser humano, mas se eu tivesse que resumir, eu diria que é a limitação dos potenciais: seres humanos são capazes de muito mais do que o mundo pode lhes oferecer. Nós criamos um problema sério ao não explorarmos corretamente todos os nossos recursos. Nossa capacidade de amar, nossa inteligência, criatividade e lógica não estão encontrando fins adequados.
Por que tentamos tanto dar um sentido para nossas vidas?
Todos nós nos sentimos motivados para dar vazão aos nossos talentos e inclinações mais íntimos. É do ser humano o desejo de se auto-expressar, o que se dirige tanto para o amor quanto para o trabalho.
Mas por que temos a sensação de que tudo o que fazemos não é suficiente?
Cada ser humano é imensamente complexo. Sente de maneiras diferentes. É tão rico quanto um Shakespeare em termos de percepções – apenas temos uma enorme dificuldade de colher e explorar esses insights. Minha mais recente percepção é a de que o poder de se expressar não é democraticamente distribuído entre todos. Mas todos temos essa necessidade.
Uma das maneiras de se expressar é pelo trabalho. Por que ser feliz profissionalmente parece tão difícil para a maioria?
O sistema econômico não dá oportunidade para todos realizarem seu potencial – nós ainda não encontramos um jeito de tornar isso possível na prática. É o sonho não realizado do marxismo.
Você se considera realizado com seu trabalho?
Sim, bastante, afinal, é muito difícil escrever livros. Mas quando tudo dá certo, o nível de satisfação salta para ótimo.
Você trabalha muito? Quantas horas por dia?
Eu trabalho o tempo inteiro, estou sempre pensando, tomando notas, planejando. Não acredito em feriados nem em tempo livre porque tenho a sorte de trabalhar com o que me preenche.
Você nunca fica estressado? Você ficou careca precocemente por causa de estresse ou pela genética mesmo?
Nunca ouvi falar que calvície é fruto de muito estresse! Você pode deixar muita gente perturbada com essa estranha teoria...prefiro assumir que isso vem de uma libido vibrante.
O que te faz feliz?
Escrever livros que, acho, não são terríveis, estar com meu amigos e família – ver o pôr do sol, um evento raro na Inglaterra – e tocar bem um negócio.
Perseguir demais a felicidade nos torna infelizes?
Não exatamente. O que nos faz infelizes é não conseguir o que queremos. O que não quer dizer apenas coisas materiais, como a maioria acredita, mas também o perdão, a ternura, o orgasmo e uma porção de outras coisas.
Você acha que vemos o casamento e o trabalho de formas muito românticas? E quando estamos solteiros e desempregados nos tornarmos automaticamente frustrados?
Acho que é natural buscarmos a felicidade no trabalho e no amor. Como disse Freud, são esses os dois ingredientes básicos para a realização pessoal. Não podemos mesmo aceitar resignação nesses dois tópicos – isso explica os divórcios e as revoluções! Nosso espírito é teimoso e gloriosamente otimista.
Você acha que os brasileiros são mais felizes que os demais povos ou apenas fingimos melhor?
Não estou certo, mas posso te dizer após a visita ao seu maravilhoso país. Por hora, acredito que sim, que é um povo genuinamente feliz.
Por que você decidiu criar a The School of Life?
Se você for a qualquer universidade e disser que quer estudar “como viver”, certamente lhe mostrarão a porta de saída. Isso se não te mandarem para um hospício. As universidades veem como trabalho delas treinar uma pessoa para uma carreira específica como direito e medicina, ou dar a ela uma base de “humanidades”, mas que por uma razão não identificável, se resume a passar três anos estudando os clássicos da literatura.
As universidades não preparam as pessoas para a vida?
A universidade contemporânea é uma amálgama desconfortável de ambições, um amontoado de ensinamentos que remetem às escolas filosóficas da Grécia e Roma Antigas, aos monastérios da Idade Média, às escolas teológicas de Paris, Pádua e Bolonha e aos laboratórios de pesquisa da ciência moderna. O grande legado disso é que esses profissionais da área de humanas acabam repetindo os métodos dos colegas de ciências. Ciência faz seu carro funcionar, cura seu fígado, manda espaçonaves para Marte e transforma a luz do sol em eletricidade. Em outras palavras, ciência é valorizada porque nos dá controle sobre nosso destino, e como dizia o poeta W. H. Auden, “poesia não faz nada acontecer”.
O resultado é que as artes são tratadas como ciência exata?
Sim, os acadêmicos nas áreas de artes decidiram que eles também querem ser vistos como pesquisadores e que seu principal valor deve ser o de descobrir novas coisas, como químicos que descobrem estruturas moleculares. Claro que há ocasiões nas quais se fazem grandes descobertas que podem ser comparadas aos achados da ciência, mas atrelar seu valor ao factual e ao verificável pode gerar grandes distorções. Na academia moderna, um historiador da arte, ao ser levado às lágrimas pela ternura e serenidade que ele capta em uma obra de um pintor florentino do século XIV, tipicamente responde as suas emoções escrevendo uma monografia, perfeita, mas sem vitalidade, sobre a história da fabricação de tintas na época de Giotto.
Isso não é reflexo dos valores exigidos no mercado de trabalho, como objetividade e produtividade?
É, afinal, a economia exige trabalhadores preparados para lidar com tarefas administrativas complexas e não para serem grandes pais ou parceiros.
Qual seria a universidade ideal para você?
No cardápio da minha universidade ideal não haveria matérias como filosofia e história. Em vez disso, teria os seguintes cursos: “morte”, “casamento”, “escolhendo uma profissão”, “ambição” e “criação dos filhos”. Esses grandes temas, ao serem abandonados pela academia, ficam relegados aos gurus e palestrantes motivacionais. E foi pensando em tudo isso que eu achei que era o momento certo para reapropriar tais temas e considerá-los com todo o rigor e seriedade normalmente atribuídos a tópicos de pouca relevância.
Como funciona a sua escola?
A ideia principal é oferecer instrução para as grandes questões da vida de forma inteligente, imaginativa, revolucionária e divertida. O aluno pode se inscrever em cursos como política, trabalho, família, amor ou ainda conversar com um terapeuta, aprender como fazer jardinagem na cidade ou participar de uma refeição comunitária com desconhecidos. O espírito da escola é anárquico e ainda assim muito sério em sua essência. Estamos lançando um desafio à educação tradicional e reinventando a forma de se ensinar. Há algumas similaridades com o que tentei fazer em alguns dos meus livros, com a diferença de que na escola nós demonstramos, em vez de simplesmente descrever, as vantagens de ter uma vida analisada.
Pretende abrir filiais?
Tivemos muito sucesso nos primeiros dois anos e meio, o que me diz muito sobre a frustração de muita gente em relação à abordagem pedagógica das universidades tradicionais. Quem sabe não abrimos uma filial no Brasil um dia?
Qual o tipo de público que frequenta a escola?
Todos, do carteiro ao presidente de uma empresa. Da vovó aos adolescentes.
Seu trabalho é 100% mental. Você faz algum exercício para compensar?
Eu brinco muito com meus filhos, dois garotos pequenos: lutamos, construímos coisas, pulamos e dançamos. É uma vida bem ativa.
Você segue algum caminho espiritual?
Não, eu sou comprometido com meu ateísmo. No entanto, como qualquer um, quando eu olho as estrelas, eu sinto comiseração por nossa insignificância e experimento uma certa tranquilidade, harmonia e paz galácticas.
Tem medo da morte?
Pânico! Eu não consigo suportar a ideia de que terei que morrer e que meus entes queridos também. Meu pavor real é morrer antes que meus filhos completem 30 anos.
Você tem grandes arrependimentos?
Me arrependo de não ter estudado para ser um arquiteto. Penso que teria sido muito bom nisso. Também me arrependo de não ter feito mais sexo – eu era tímido e intelectual demais quando eu era jovem.
Qual a coisa mais importante que você ensinou aos seus filhos?
Tento mantê-los otimistas e curiosos sobre a vida. Venho tentando ensiná-los que a vida é algo que vale a pena desfrutar e que se eles se esforçarem, podem fazer qualquer coisa. Isso não é bem verdade, mas você precisa desse tipo de filosofia para seguir adiante.
A vida é uma grande escola? Como podemos aprender com ela?
Estando alerta e vendo cada contratempo e frustração como um grande aprendizado.
segunda-feira, 7 de novembro de 2011
A nova moral do funk
Gênero modificou a natureza clandestina da pornografia
Marcia Tiburi
A afirmação adorniana de que após Auschwitz toda cultura é lixo não perde sua atualidade. Se, de um lado, a frase implica que a cultura não vale mais nada, de outro quer dizer que “lixo” é a melhor categoria explicativa da cultura como “aquilo que se rejeita”.
Mas vem significar também que cultura é a experiência do que sobra para os indivíduos levando em conta as condições socioeconômicas e políticas marcadas pela divisão de classes, de trabalho, de sexos, da própria educação dirigida de maneira diferente a pobres e ricos.
A partir da elevação do lixo à categoria de análise, podemos com tranquilidade ecológica (aquela que faz a separação dos descartáveis por categorias) partir para uma brevíssima investigação daquilo que se há de nomear como “moralina funk”, a performance corporal-sonora que se apresenta como o ópio do povo de nosso tempo.
Muito já se escreveu sobre o fenômeno que merece atenção filosófica urgente desde que se tornou a “cultura” que resta para uma grande camada da população de classes menos favorecidas econômica e politicamente.
Muitos afirmam que “o funk carioca também é cultura”, mas pouco comentam sobre seu sentido como capital cultural justamente porque seu único capital implica uma contradição: pobreza material e espiritual. Ou seja, capital nenhum.
Na ausência desse capital sobressai o que resta aos marginalizados. Eles descobriram o valor daquilo mesmo que lhes resta. Eis o capital sexual.
A performance da moralina funk depende desse capital sexual. Explorado, ele é a única mercadoria da consciência e do corpo coisificado. Seu paradoxo é parecer libertário quando, na verdade, é a nova moral.
Pornografia moralizante
Produto dos mais interessantes da sempre moralizante indústria cultural da pornografia, a esperteza do funk carioca é transformar em regra aquilo que foi, de modo irretocável, chamado por seus adeptos pela categoria do “proibidão”. A versão da coisa que não é para todo mundo.
A fórmula do funk é tão imbatível quanto a lei do estupro das histórias do Marquês de Sade. É o barulho como poder, ou melhor, violência. Nenhum ouvido escapa da moralina funk na forma de disfarçadas ladainhas em que as mesmas velhas “verdades” sexistas se expoem, como não poderia deixar de ser, pornograficamente.
A economia do proibidão
Mandamento sagrado da performance é que ninguém ouse imputar marasmo ao tão cultuado quanto profanado Deus Sexo.
Não existe uso da pornografia autorizado, pois a regra de sua moral é a clandestinidade. Daí a função do proibidão na economia política do funk. A história da pornografia oscila entre ser o outro lado da lei e ser apenas outra lei.
Foi isso que fez seu sucesso político em sociedades autoritárias contra o princípio publicitário que lhe deu origem. É o que está dado em sua letra: porno (prostituta) e grafia (escrita) definem, na origem, a mulher que pode ser vendida. E que, para ser vendida, precisa ser exposta.
A pornografia é, assim, uma espécie de exposição gráfica da mercadoria humana. Não é errado dizer que a lógica que transforma tudo em mercadoria tem seu cerne na “prostitutabilidade” de todas as coisas. Nada mais simples de entender em um mundo de pessoas confundidas com coisas.
Que a pornografia esteja ao alcance dos olhos, dos ouvidos, de todos os sentidos, exposta em todos os lugares, significa apenas que a regra do ocultamento foi transgredida. Mas implica também sua efetivação como publicidade universal. Isso explica por que ela não choca mais.
Na performance do funk carioca ela é altamente aceita em escala social. Seja pela pulsão, seja pela acomodação, se o imoral torna-se suportável é porque ele tomou o lugar da moral. É a nova moral.
A pornografia de nossos dias é tão bárbara quanto a romana pornocracia, com a diferença de que não temos mais nada que se possa chamar de política em um mundo comandado por regras meramente econômicas.
Daí que todo funkeiro ou seu empresário saibam que seu negócio é bom pra todo mundo.
Texto publicado em http://revistacult.uol.com.br/home/2011/11/moral-funk/
domingo, 6 de novembro de 2011
Bocas de Ceniza
Bocas de ceniza - Juan Manuel Echavarría from Otro on Vimeo.
terça-feira, 25 de outubro de 2011
Correio do Povo | Notícias | EUA desmonta última bomba nuclear da Guerra Fria
domingo, 16 de outubro de 2011
Fanzines no Dolores
sábado, 8 de outubro de 2011
Seguindo no "Mundo de Sofia"
“Sofia, sei que pode achar loucura isso tudo, mas entenda que eu quero o seu melhor. Meu amigo Sócrates lhe entregou essa carta por um único motivo...se você quer descobrir qual, simplesmente passe o dia sem brigar, sem gritar, sem se preocupar, e quando for dormir relaxe, pense em coisas boas, memórias gratificantes, então saberá o motivo pelo qual lhe enviei tantas cartas com perguntas. Ass: /=/=/”
A garota achou esquisito, mas passou o dia sem gritar, brigar, sem se preocupar. Mas na hora de dormir ela realmente teve a tal surpresa, sentiu como se seu corpo estivesse se levantando sem ela poder controlar, flutuou com a sua alma bem alto até sentir algo lhe puxando para baixo com força. Então lembrou quando andou de bicicleta pela primeira vez, os machucados, as risadas... Finalmente chegou ao seu destino, uma sala branca com uma mesa enorme totalmente vazia. Sofia sentou-se na cadeira à espera de alguém, foi então que viu um homem branco com barba e roupas velhas, vindo em sua direção, não soube como agir, mas tentou falar:
Quem é o senhor?
Sou Deus, o Pai de todos vocês lá embaixo!
É sério? - falou gaguejando entre dentes.
Sim.
Bom, mas se você é Deus...tem todas as respostas que precisa, por que me mandou cartas com perguntas se você já tem todas as respostas?
É, sim, talvez eu tenha todas as respostas, mas gostaria de ver isso a partir do ponto de vista de uma garota, é ruim criar algo e não saber o que se passa dentro de sua cabeça, não saber se continua da mesma forma!
Eu não sei o que dizer... - falou Sofia.
Não diga nada criança, volte ao seu corpo. Viva, ame, lute, grite por todos que você ama, é só isso que eu quero que você faça, eu sei que você é forte o bastante para alertar todos sobre as suas forças interiores e o poder que todos vocês têm. Vocês são divinos, espalhe isso e seja feliz!
Como num piscar de olhos Sofia acordou. Ela se lembrava de tudo o que ouviu e tudo o que viu. No final do dia Sofia sentou em sua cama e pensou no que havia presenciado, foi então que percebeu que ela podia mudar a sua vida se acreditasse em todas as palavras que Deus disse. Um ano depois Sofia escreveu uma carta para Deus que dizia:
“Você é divino, você tem todas as armas que precisa, então lute por nós, porque isso tudo se tornou um inferno.
(em resposta a todas as suas perguntas)”
Érica Sena de Lima - turma C14
domingo, 2 de outubro de 2011
A verdade existe?
A verdade é uma coisa que todo mundo quer saber até quando existe. Num relacionamento, a verdade tem que estar no meio para poder dar certo. Mas não é possível ver o mundo da forma verdadeira, eu acho que não tem como. O mundo é uma bola, mas será que tem como nós vermos essa bola que é o mundo? Mas não sendo somente o desenho. Essa ao menos é a minha pergunta.
O ser humano sempre está estudando alguma coisa quando não está pensando em alguma coisa. O ser humano sempre quer descobrir coisas novas, é por isso que existe a disciplina de filosofia: é onde as pessoas estudam para saber do passado. É assim que existe a filosofia e a história, porque as duas disciplinas explicam um pouco dessa pergunta.
Mas sempre vai ficar essa pergunta: A verdade existe mesmo?
Aline de Cassia Penha Amaro, aluna da turma C12
sexta-feira, 30 de setembro de 2011
A carne é fraca
http://www.youtube.com/watch?v=--w4Zr_iK_Q&feature=results_video&playnext=1&list=PL84CA7BAC8418D665
quinta-feira, 8 de setembro de 2011
O que é filosofia?
*texto da época de faculdade numa aula de prática de ensino.
sábado, 3 de setembro de 2011
Algumas fotos do protesto
Para assistir o vídeo da passeata, acesse o link:
http://www.youtube.com/watch?v=sabtF2wrd3o&feature=mfu_in_order&list=UL
quinta-feira, 1 de setembro de 2011
Dolores protesta!
No dia 12 de agosto nosso aluno Juarez Fernando Oliveira Weber estava em uma lan house, na Restinga, às onze horas da manhã, e foi brutalmente assassinado. Ele não foi o único dos jovens da Restinga assassinados. São dezenas todos os anos.
Por isto estamos aqui nestre desfile vestidos de preto. O preto demonstra nosso luto pelo Juarez e por todos os jovens que morreram em meio à violência espalhada pelo bairro. Nosso luto é em respeito às famílias que choram seus filhos perdidos.
Nossos rostos estão pintados em forma de protesto.
Segurança já! Esta é nossa palavra de ordem!
Não estamos aqui para pedir. Estamos exigindo! É um absurdo que nossos jovens não possam caminhar livremente e em paz por nossas ruas.
A Restinga, um dos maiores bairros de Porto Alegre, só é bem tratada nas propagandas dos políticos. Na vida real a Restinga é carente de todos os serviços.
Basta caminhar pela Restinga para se observar o abandono. Mas o pior dos abandonos é a falta de segurança. O pior dos abandonos é não podermos caminhar em paz pelas ruas do bairro.
Uma pátria com medo não é uma boa pátria de se viver. Por isto estamos de preto. Por isto nossos rostos estão pintados. Por isto estamos desfilando em silêncio. Não há o que comemorar no dia de hoje.
Estamos aqui para protestar e exigir dos governos que façam seu trabalho. Não vai haver paz enquanto o Estado estiver ausente.
Não queremos a paz dos cemitérios!
Queremos a paz de caminhar sem medo, de estudar sem medo. A paz de andar livremente pela Restinga.
Estamos de preto e com os rostos pintados em protesto. Protesto contra os governos que esqueceram de nós. Nosso silêncio no Desfile da Semana da Pátria é um protesto. Não é esta a pátria que nós queremos!
Chega de violência! Segurança já!
domingo, 14 de agosto de 2011
Juarez
“Eu sei que determinada rua que eu já passei não tornará a ouvir o som dos meus passos.
Tem uma revista que eu guardo há muitos anos, e que nunca mais eu vou abrir.
Cada vez que me despeço de uma pessoa pode ser que essa pessoa esteja me vendo pela última vez.
A morte surda caminha ao meu lado, e eu não sei em que esquina ela vai me beijar.” Raul Seixas
Todos nós sabemos da nossa finitude, que a morte um dia chegará até nós. Mesmo quem acredita em outras vidas ou coisas do tipo, sabe muito bem que esta vida é única.
Quando morre uma pessoa velhinha quase sempre nos conformamos. Ficamos tristes, sim, mas fica sempre aquela sensação de que o tempo fez o seu trabalho. Vamos no velório, choramos, mas os comentários são sempre aqueles do tipo “descansou”, “agora ficou em paz”. Se a pessoa fumava ou bebia muito, se tinha uma doença grave, nos confortamos com a ideia de que talvez a morte tenha sido a melhor solução. Não suportamos o sofrimento, por isso achamos que a pessoa ao morrer se libertou daquilo que a fazia sofrer.
Mas, e quando é um jovem que morre?
Não há consolo possível diante de uma criança ou um jovem morto. Se era doente, se sofria de uma enfermidade terrível...mesmo assim é quase impossível suportar a ideia de que a vida seja abreviada, que acabe tão cedo.
Um jovem que morre assassinado é um absurdo ainda maior. Não cabem justificativas. Nenhuma filosofia explica.
Nosso colega, amigo, aluno Juarez era um garoto de apenas 15 anos!
Acreditava em deus e cantava no coral da igreja. Estudava na C30 da escola Dolores e estava em seu primeiro emprego. O máximo que poderíamos dizer dele é que ficava indignado com as gracinhas e tolices que ouvia de alguns colegas (porque tinha dificuldades de dicção).
Estava em uma lan house, às 11 horas da manhã de uma sexta-feira, possivelmente jogando alguma coisa ou mexendo no msn. Foi morto com vários tiros, pelas costas. Talvez nem tenha tido tempo de ver seus algozes.
Foi ele. Poderia ter sido qualquer um de nós.
Um brigadiano parado numa esquina ali por perto teria impedido o que aconteceu. Mas não havia policial nenhum. Na Restinga não há praticamente policiamento, nem fiscalização de trânsito, nem muitas outras coisas.
Um dia antes estava na escola o prefeito de Porto Alegre. Imagino que neste dia houve polícia, jornalistas, guarda municipal, assessores, puxa-sacos e tudo mais.
Se o governo não garante minimamente a segurança de garotos de quinze anos às onze da manhã e em local público, para que serve um governo?
Não podemos ficar somente expondo nossa dor. Ela é sincera e precisa ser dita, mas isto não basta. Precisamos dar um sentido para além da perda e do sofrimento.
É preciso ir além, em nome do nosso amigo que morreu estupidamente. Em nome também de milhares de jovens de periferia que morrem assim no Brasil todos os anos.
Vamos cobrar dos governos, da polícia, da mídia. Fazer pressão, incomodá-los, exigir que façam aquilo para o qual são pagos. Para que estes absurdos parem de acontecer.
Se ficarmos calados, o Juarez será tratado como apenas mais um, um número a mais nas cifras da violência no Brasil.
[Foto: Juarez Fernando Oliveira Weber]
quinta-feira, 21 de julho de 2011
Corra Lola, corra
Agora na C20 assistimos ao filme "Corra Lola, corra" que funciona como um contraponto a Édipo.
Lola não tem destino algum traçado. E tem de correr contra o tempo para tentar conseguir salvar o namorado que se meteu em uma fria. O Tempo é o grande vilão da história. O Tempo e o acaso. Porque acontecem pequenos encontros, pequenos detalhes que mudam o final da história.
No You Tube há vários vídeos sobre o filme, clipes e tudo mais. Aí abaixo vai o trailer:
http://www.youtube.com/watch?v=ta1Sn6MtC9w&feature=related
Prof. Elenilton
"A vida é uma aventura da qual não sairemos vivos", Mário Quintana
sábado, 16 de julho de 2011
Do Dolores para a música, o mundo
A Hellen terminou o Ensino Fundamental no Dolores, em 2010. Um ano antes fez um teste e foi aprovada para a Orquestra Jovem do Rio Grande do Sul.
Para quem quer saber mais sobre a orquestra, aí vai um endereço que leva até ela:
http://sul21.com.br/jornal/2011/07/orquestra-jovem-do-rs-e-fonte-de-talentos-que-alia-rigor-e-inclusao/
Beijos pra Hellen!
E pra quem gosta de música, uma dica: não desista, insista!
quarta-feira, 15 de junho de 2011
Aristóteles, virtude e mediania
Ele defendia que a felicidade para o ser humano está em encontrar o meio termo, a "mediania". Evitar os excessos. Uma vida feliz seria aquela em que a gente consegue juntar as três formas de felicidade possível: os prazeres, a liberdade cidadã e o conhecimento da filosofia.
Nossas virtudes são aquilo que temos de melhor. Ele as encontra na metade do caminho, entre um excesso e outro.
Em relação à coragem, não ser medroso nem destemido. Na alimentação, evitar comer demais mas também não comer tão pouco que leve à doença. Com o dinheiro, não ser o extravagante que fica gastando o que não tem, mas também não ser o avarento que é louco por dinheiro ao ponto de viver apenas para acumulá-lo. E assim por diante.
A virtude está em achar o "caminho do meio". E isto não é nenhuma moleza.
Professor Elenilton.
"Virtude diz respeito às paixões e ações em que o excesso é uma forma de erro...
Por outro lado, é possível errar de muitos modos (pois o mal pertence à classe do ilimitado e o bem à do limitado, como supuseram os pitagóricos), mas só há um modo de acertar.
Por isso, o primeiro é fácil e o segundo difícil – fácil errar a mira, difícil acertar o alvo. Pelas mesmas razões, o excesso e a falta são característicos do vício, e a mediania da virtude:
Pois os homens são bons de um modo só, e maus de muitos modos.
A virtude é, pois, uma disposição de caráter relacionada com a escolha consistente numa mediania, isto é, a mediania relativa a nós, a qual é determinada por um princípio racional próprio do homem dotado de sabedoria prática.
E é um meio termo entre dois vícios, um por excesso e outro por falta; pois que, enquanto os vícios ou vão muito longe ou ficam aquém do que é conveniente no tocante às ações e paixões, a virtude entrar e escolhe o meio termo.
E assim, no que toca à sua substância e à definição que lhe estabelece a essência, a virtude é uma mediania; com referência ao sumo bem e ao mais justo, é, porém, um extremo."
Aristóteles
Em sua obra Ética a Nicômano
sábado, 28 de maio de 2011
Greve
Maria Luíza e a greve
Dizem que foi no Egito, por volta de 2100 a.C.. A primeira vez que os trabalhadores se organizaram e resolveram parar de trabalhar. Eles queriam receber mais comida pelo seu trabalho. Estavam construindo um templo, e a quantidade de pães que ganhavam era insuficiente para alimentar a eles e suas famílias. Teriam sido as mulheres que os convenceram a parar. Sempre elas.
O lugar onde as pessoas iam procurar trabalho, na França do século dezenove, era chamado de Place de Grève. Então o termo "greve" já na origem lembra pessoas reunidas nas praças.
Pessoas reunidas sempre são uma possibilidade. Possibilidade de quê? Ah, isso é o que precisamos inventar sempre.
No caso da greve que estamos fazendo há muito o que dizer.
Me tocou o minuto de silêncio da última assembléia, em homenagem ao líder negro que morreu e aos dois líderes assassinados esta semana no Pará (no mesmo dia da votação do novo e famigerado Código Florestal).
O silêncio daquele minuto foi mais impactante que os discursos inflamados.
E a frase de Marcelo Pires na parede da Câmara de Vereadores (onde fomos entrando): "Sempre que alguém lê um poema é domingo".
Mas a cena mais bela foi registrada pelo fotógrafo Jackson Zanin, para o Correio do Povo.
Mostra a professora de espanhol Maria Luíza e seus dois filhos, Gabriela e Guilherme. Ela pegou a lotação com eles e foi para a frente da prefeitura pressionar o prefeito.
Ela mais eu mais um monte de gente.
E quem não estava lá, perdeu de vê-los.
Elenilton Neukamp
sexta-feira, 8 de abril de 2011
Amor (sexo)
domingo, 3 de abril de 2011
Estudante de filosofia tentando se definir* :p
Cadê? Cadê a verdade, o verossímil, o animado? A mentira é parada, o estático finge a realidade. Finge de verdade. Porque limitamos as coisas não as possuímos, não seremos jamais as coisas. Sou o que admito não estar fora de minha consciência – mas quem deu o estatuto de norma à consciência? Se ser define Deus, me define também. Mas não sou somente, sou algo. A impossibilidade de falar o que sou não implica que eu somente seja, apesar de que qualquer coisa que seja dependa de, invariavelmente, da minha condição de ser. Em que me preenchem definições? Sou no mundo, e por isso sou enquanto relacionado com o mundo. Homem, defina-se; racional; defina-se. Mas que não se esqueça de que sou social, e daí uma Política, e daí uma linguagem, e daí um bem agir referente a mim, mas não fora do contexto do outro. Minha consciência de mim me define como estando em mim, e só tenho essa noção devido ao que está fora, onde não me reconheço. Mas como dependo das coisas para ser essa consciência egoísta! Como me livro do outro para me afirmar ser quando o sentido de ser está tão intrinsecamente ligado ao que está fora de mim!
quarta-feira, 30 de março de 2011
Memórias de estudante
Como era bom quando faltava um professor! Fazíamos uma festa! Tinha uma professora que gritou comigo várias vezes, eu odiava a aula dela e por isso não entendia nada da matéria. Uma outra debochou de mim quando eu disse que havia faltado no dia anterior por causa da enchente. Ela devia morar no outro lado da cidade para não saber do que nós sofríamos com as enchentes... Arremangar as calças até os joelhos e pôr os pés na água gelada, no inverno, às sete da manhã para ir pra aula definitivamente não é para qualquer um. Minhas professoras, por muito menos, deixavam de ir para a escola.
Até a quarta série eu era considerado um aluno exemplar, com direito a ler em público nas datas em que o colégio dava um cachorro quente e um copo de “ki-suco”. Não entendia muito o que estava lendo, mas as professoras gostavam. Minhas notas eram altíssimas, porque no colégio eu fugia dos problemas de casa. Nesta época me fizeram odiar o hino. Éramos obrigados a cantar uma coisa que nem entendíamos o que significava. O pior foi quando a diretora me chacoalhou e gritou “canta!”. Obrigavam a gente a marchar da vila até o centro da cidade, como se fôssemos soldadinhos de chumbo. Eu odiava isso.
Na quinta série uma vez levei uma suspensão. Briguei no recreio. Um olho ficou umas três vezes maior que o outro. Assinei o “livro negro”. Depois daquela briga percebi como é estúpido bater em alguém, como é estúpido apanhar também. Que grande bobagem! Minhas notas caíram mais que a confiança do povo nos políticos. Um dia apareceu escrito numa prova: “Você regrediu muito”. Fui direto para o dicionário, não sabia o que era regredir. Já era a segunda vez. Outro dia a professora de Português tinha me dito isso e eu achei graça. Ela ficou brava porque pensou que era deboche, mas eu estava rindo daquela palavra esquisita.
Na sétima série minha turma era a 71. Estudávamos pela manhã. No primeiro e no segundo bimestre não entendi nada do que estava acontecendo. Tirei vários “zero” nas provas. Marquei um encontro com uma menina para o último dia antes das férias de inverno. O nome dela era... bom, creio que não há necessidade de dizer o nome dela, não é? Acontece que no dia choveu. Eu fui até a escola, mas fiquei numa área coberta do lado de fora do portão. Esperei a tarde inteira e ela não apareceu. Meses depois soube que ela também passou a tarde suspirando e me esperando, só que do lado de dentro do portão...
As férias e a preguiça me acostumaram a dormir demais e a ler “de menos”. As aulas recomeçaram e eu não aparecia no colégio. Umas duas semanas depois, foram na minha casa me procurar. Mas não eram daquele colégio e sim do que eu estudava antes (chamado Mário Sperb). A dona Líria, uma orientadora educacional que atendia no SOE, mandou me chamar. Nem quis minhas explicações, foi logo me matriculando numa turma do noturno. Eu tinha treze anos e estava começando a trabalhar, cuidava de um estacionamento de uma farmácia. No ano anterior tinha sido vendedor de picolés.
Os professores e professoras eram diferentes, conversavam com a gente sobre qualquer coisa. Fui muito bem recebido e me aceitaram como eu era. Meus colegas eram mais velhos do que eu, e com eles aprendi a ouvir as pessoas mais velhas que têm muito mais experiência de vida do que a gente... O que fico me perguntando é o que teria acontecido comigo se ninguém tivesse me procurado, me ajudado. Com certeza hoje não seria professor e nem teria o prazer de conhecer as pessoas que agora lêem essas palavras, e que são para mim uma grande família.
Mas que grande falador sou eu. Lembrei de tantas coisas, falei tanto, mas o que eu queria mesmo era dizer pra você: aproveite bem o tempo que você passa aqui. A escola é um lugar onde a nossa vida acontece, onde a gente aprende coisas importantes e conhece pessoas. Meus amigos que abandonaram a escola quando eram adolescentes, hoje se lamentam e se arrependem. Espero que você saiba aproveitar este momento único da vida. O mundo precisa de pessoas que lêem e pensam, porque do jeito que as coisas estão não dá mais.
Elenilton Neukamp
sexta-feira, 25 de março de 2011
O mundo de Sofia
Clique aqui para ler!
Mas o livro não é difícil de ser baixado também, é só darem uma procurada.
Abraços!
Atualização: revi agora os links, um livro com o conteúdo completo realmente é difícil de achar! este acima é com o conteúdo revisado, mas tem boa parte do texto. E Éder, tá funcionando normal meu velho, é só clicar e ler - ao menos aqui tá tranquilo. E um toque: nossa biblioteca está com dois exemplares para os alunos. :p
quarta-feira, 16 de março de 2011
C 20 - Primeiras aulas
por que afinal estudamos Filosofia.
Além de tratarmos outras questões (como a tragédia natural e nuclear
no Japão), falamos sobre como serão as aulas em 2011.
Para quem não assistiu à aula ou quer ler mais sobre o que falamos,
aí vai o linck do livro "Convite à Filosofia", da professora Marilena Chauí.
O textinho colocado no quadro é um resumo das páginas 1 a 7.
É só copiar o linck aí embaixo e colar na caixa de endereços lá em cima:
http://www.cfh.ufsc.br/~wfil/convite.pdf
Boa leitura!
Professor Elenilton
quinta-feira, 10 de março de 2011
Aula inicial do professor Elenilton - roteiro
Na foto: professor Elenilton, professor José Pacheco (um dos fundadores da Escola da Ponte em Portugal) e professor Walter, no Dolores em 2010.
ROTEIRO DA PRIMEIRA AULA:
Apresentação (Professor de Filosofia e Mestre em Educação, escritor, experiência profissional/professor há 15 anos, Poço das Antas, infância, magistério como escolha)
A Filosofia nasce quando os seres humanos começam a tentar entender o mundo, não por meio da religião nem pela aceitação da autoridade, mas pelo uso da razão. Isto começou principalmente entre os gregos antigos, entre os séculos VI e IV a.C. Suas primeiras perguntas foram “De que é feito o mundo?” e “O que sustenta o mundo?”.
Filos= amizade, amor. Sophia= sabedoria.
Há outros usos da palavra filosofia, como “filosofia de vida” ou “filosofia da escola”...mas não dizem respeito ao estudo da Filosofia.
As aulas
Liberdade de pensamento
Caderno: organização/faz parte da avaliação
Textos: exigência na leitura/boa escrita
Apresentação e normas gerais de apresentação de trabalhos
Trabalhos extras: o aluno propõe o trabalho e apresenta
A caixa de perguntas: o diálogo construindo a aula de Filosofia
Filmes
Passeios, laboratório de informática
Fanzines
Papel no chão é crime!
Racismo e homofobia são burrice
Volumômetro
E-mail, orkut
Critérios para avaliação:
Ter condições de participar de um diálogo respeitando a fala do outro.
Compreender minimamente o que estamos estudando, e demonstrar isto.
Conseguir expressar por escrito o que estudamos, entregando os trabalhos.
Cuidado e organização com seu material e respeito pelo grupo.
TRABALHO DE SONDAGEM – FILOSOFIA
Na sua visão, o que é uma boa aula?
O que é um mau professor e o que é um bom professor?
O que mais lhe incomoda na vida? Fale sobre isso.
Que assuntos você acredita que são importantes para estudarmos e discutirmos em aula?
Sugestões e idéias para nossas aulas (tipos de trabalho, organização da turma, etc.).
Se fosse possível resumir a vida em uma frase, que frase seria essa?
Segunda parte (em folha separada).
COMPROMISSO PESSOAL – O que eu me comprometo a fazer em 2011 para que seja um bom ano para mim e para a escola.